segunda-feira, 27 de maio de 2013



Como fazer para as pessoas entenderem o que realmente é 5S?
Apesar do treinamento do 5S falar sobre os conceitos do 5S, na prática as pessoas ainda entendem o 5S como atividades de ordem e limpeza. O maior entendimento ocorrerá quando a organização trabalhar de forma sistemática na prática de todos os cincos “S”. Isto ocorrerá após a consolidação dos três primeiros “S”. É uma pena que a grande maioria das organizações que implantam o 5S não chegam neste estágio, ora porque a implantação é má feita, ora porque as melhorias ocorridas nos aspectos físicos são vistas pela liderança como suficiente, apesar da prática dos dois últimos “S” ser imprescindível para a manutenção dos três primeiros, além de elevar o ambiente e o comportamento das pessoas à um nível de excelência. A tendência de a sociedade ocidental valorizar o que é fenótipo, ou seja, o que é externalizado, dificulta a valorização do genótipo, ou seja, aquilo que está internalizado, e que muitas vezes é o “belo”. Desta forma, há uma maior motivação na prática dos três primeiros “S” porque os resultados são expostos e concretos, porém tendem a ser temporários. Enquanto não há o mesmo nível de motivação nos dois últimos “S” porque são mais abstratos e discretos, porém tendem a ser perenes e de maior agregação de valor. É um problema que é solucionado com a postura visionária de verdadeiros de líderes e experiência do gestor de 5S, algumas vezes orientados por uma consultoria experiente.
Porto 24 Horas diminue custos operacionais

De caráter permanente, a operação começa agora nos portos do Nordeste e se estende aos demais em maio

A Medida Provisória 595, que amplia a concorrência e abre a possibilidade de investimentos privados diretos nos portos brasileiros sob gestão da União, ainda aguarda votação no Congresso Nacional, mas algumas medidas já começam a ser adotadas pelo governo, no sentido dar nova dinâmica e ampliar o fluxo de cargas nos terminais portuários. A partir da próxima segunda-feira, os portos de Santos, do Rio de Janeiro e Vitória começam a operar 24 horas por dia.

Denominada pela Secretaria Especial de Portos (SEP) de "Porto 24 Horas", a operação começou ontem, às 18 horas, em caráter experimental, e deve se estender aos portos de Suape, Paranaguá, Rio Grande, Itajaí e do Mucuripe, em Fortaleza, também em fase experimental, no dia três de maio. "Nossa expectativa é reduzir os custos logísticos em até 25%", sinaliza o ministro dos Portos, o Leônidas Cristino, para quem a medida irá diminuir a burocracia e agilizar os processos de liberação de carga e descarga dos navios oceânicos.

De acordo com a SEP, esses portos foram escolhidos, inicialmente, devido ao volume de carga e veículos que movimentam. Os terminais já operam 24 horas por dia, explica o ministro, mas as equipes de fiscalização dos órgãos anuentes, como Marinha, Polícia Federal, Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), Receita Federal e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atuam apenas em horário comercial, retardando o fluxo de cargas.

Competitividade

"A partir de agora, todos irão funcionar 24 horas, por dia, sete dias por semana, incluindo os feriados", informa Cristino. Segundo ele, a exemplo do Porto sem Papel, essa é mais uma medida que irá ampliar a competitividade dos portos brasileiros e colaborar com os esforços do governo para garantir a infraestrutura portuária que o País precisa.

Conforme aponta, enquanto no Brasil se gasta US$ 80 para transportar uma tonelada de grãos do campo até o porto mais próximo, na Argentina, se despende US$ 23 e nos Estados Unidos, apenas US$ 20. Operado pela Cearáportos, o projeto Porto 24 Horas ainda não tem data para aportar no Pecém.

Licença para obras do Pecém sai na 6ª

Com atraso de mais de um ano, a espera da liberação, pelo Ibama, da licença ambiental de instalação, as obras de ampliação da segunda etapa do Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, serão iniciadas em breve. O ministro dos Portos, Leônidas Cristino, disse ontem, que "o dia 26 de abril (sexta-feira próxima) é a data em que a licença será expedida pelo Ibama".

Com licitação conclusa há 14 meses e orçada em R$ 573 milhões, a obra tinha prazo inicial para ser concluída em junho de 2014, mas com os atrasos só deverá estar pronta na próxima administração Estadual.

Produtos alimentícios
Para o analista de Desenvolvimento Logístico, da Cearáportos, o projeto Porto 24 Horas será bem vindo ao Pecém, podendo gerar impactos positivos no fluxo de cargas de longo curso, sobretudo para o setor de alimentos, que exige fiscalização da Anvisa e do Vigiagro.  



quarta-feira, 15 de maio de 2013

Vídeo de Fábrica de Embalagens de Papel Ondulado

Entendendo a MP dos Portos

Desde que começou a tramitar no Congresso Nacional, a Medida Provisória (MP) dos Portos já sofreu mais de 150 modificações. Apresentada pelo Executivo com o objetivo de definir um novo marco regulatório para os portos brasileiros, a MP 595 vai definir as formas de exploração dos portos e instalações portuárias do país.
A MP estabelece que a exploração indireta de portos e instalações portuárias será mediante concessão para os portos organizados e, nos casos de instalações portuárias, por arrendamento de bem público.
Durante a tramitação na Comissão Mista do Congresso Nacional, o relator da MP, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), acatou sugestões apresentadas pelos parlamentares e, tendo elas por base, propôs alterações em relação ao texto original. Veja quais são as alterações:
Reversão dos bens – Em relação aos terminais de Uso Privado (TUPs), foi suprimido o artigo que previa a reversão de bens à União, nos casos em que o autorizado viesse a cessar a exploração do terminal, o que na prática significava uma desapropriação sem indenização.
Chamada pública – O novo texto detalhou o procedimento para a chamada pública de interessados na instalação e exploração de TUPs, com o propósito de conferir maior segurança jurídica e transparência ao processo.
Terminal indústria – Foi criada a figura do terminal indústria, que movimenta apenas carga própria. Será dispensada a chamada pública e o processo seletivo, desde que isso não interfira indevidamente no funcionamento do porto organizado.
Medidas para coibir concentração – Com o objetivo de prevenir a verticalização do setor logístico brasileiro e favorecer a livre concorrência, o novo texto inseriu dispositivos que vedam às empresas com mais de 5% de participação societária de empresas de navegação (armadores) a participar em licitação para arrendar ou a obter autorização para operar terminais de Uso Privado.
Intervenção da Antaq – O novo texto apresenta modificações para a utilização do TUP por terceiros, com o propósito de tornar mais clara a possibilidade de a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) obrigar o arrendatário a movimentar cargas de terceiros em caráter excepcional.
Equalização – Quanto aos portos organizados, a proposta acolheu diversas emendas que estimulavam mais competitividade e igualdade de condições entre os TUPs.
Definição da poligonal – Foram fixados parâmetros para a definição da poligonal que delimita a área de porto organizado. Com o objetivo de aumentar a eficiência e estimular investimentos, foi aberta a possibilidade de autorizar o arrendatário a expandir a área do arrendamento, sempre que a medida for tecnicamente viável e trouxer, de forma comprovada, maior eficiência.
Critérios de licitação – Os critérios de licitação foram reformulados, de forma a privilegiar a maior eficiência com a menor tarifa. Foi retirado do texto a menção de maior movimentação de cargas por se tratar de aspecto fora do domínio do arrendatário.
Porto 24 horas – A fim de dar mais eficiência às operações portuárias, foi estabelecido turno de 24 horas para funcionamento dos portos, que só poderá ser reduzido por ato do Poder Executivo quando não houver prejuízo à segurança nacional e à operação portuária.
Renovação dos contratos – Os contratos celebrados antes de 1993 poderão ser renovados pelo prazo de até cinco anos. Outros, em vigor, poderão ter sua prorrogação antecipada desde que o arrendatário assuma a obrigação de realizar investimentos.
Descentralização – A MP centralizou a realização das licitações e a formulação de diretrizes para os portos na Antaq e na Secretaria Especial de Portos (SEP). Porém, a fim de evitar excessiva centralização administrativa, foi inserido um dispositivo prevendo que a União poderá delegar aos estados ou municípios a elaboração do edital e a realização de licitação para arrendamentos.
Portuário avulso – A relatoria preservou a prioridade de trabalho conferida ao portuário avulso, com o objetivo de protegê-lo de eventuais efeitos negativos que possam surgir com a modernização dos portos.
Regime de contratação – Foi mantida a opção de contratar trabalhadores por prazo indeterminado sem a intermediação do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo), respeitado o disposto em acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Condições de trabalho – As modificações propostas visam, segundo a relatoria, a melhorar as condições do trabalho portuário e garantir os direitos previstos na Convenção nº 137 da OIT e nas conquistas reconhecidas aos trabalhadores portuários.
Guarda Portuária – Caberá à administração dos portos organizar a Guarda Portuária.
Categorias profissionais diferenciadas – O novo texto reconhece que os trabalhadores que exercem as atividades de capatazia, estiva, bloco, conferência e conserto de carga e vigilância de embarcações constituem categorias profissionais diferenciadas, pleito de diversas representações sindicais.

http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/05/15/entenda-o-que-preve-o-texto-da-mp-dos-portos.htm

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Edna Monteiro